Televisão Brasileira! Modernidade ou Imoralidade?
"Millôr", que Deus o tenha! |
Um amigo meu do Facebook, Zé Manel, me
enviou uma mensagem para que eu fizesse uma postagem sobre a
imoralidade que anda a TV brasileira e o resto de nossos canais de
comunicação. Como penso da mesma forma e ao ter escrito algo a respeito
topei a parada porque antigamente, mas não muito distante, a TV brasileira era uma espécie de formatação dos comportamentos e procedimentos da população.
Os programas eram educativos, até seriados e novelas, mesmo que fosse
ficção não exagerava em seus conteúdos que pudessem influenciar nos
comportamentos. O vocabulário usado na TV era outro, sem baixarias, o que induzia as pessoas a agir de forma respeitadora. Nos anos da chamada “ditadura”
todos os veículos de comunicação sofriam uma forte censura executada
pelo governo. Só iam ao ar programas previamente filtrados para que seu
conteúdo não influenciasse não só politicamente, mas também a ética e a
moralidade seus expectadores. O objetivo era bom, mas sua execução muito
exagerada. Era como se a população fosse controlada através dos
veículos de comunicação, mas de uma coisa se tem certeza, doa a quem
doer, a TV daquela época era menos prejudicial no que diz respeito a
comportamentos dali copiados. Hoje, como diz um trecho do livro “Renasce
Brasil”, “infelizmente, a Televisão
brasileira tem estimulado comportamentos que levam às graves
enfermidades sexuais, a traições conjugais e desilusões que muitas vezes
levam alguém para a morte”. Talvez, o pior de tudo, seja o fato
de adolescentes estarem gerando filhos bastardos, desprezados e até
lançados nas lixeiras públicas. Esta realidade tem assustado
significativamente a família brasileira.
A
maioria ainda não compreende ao certo a causa de tantas aberrações e
tragédias, mas já anda desconfiada do exagero da liberdade de expressão
principalmente na TV. Um exagero que, inclusive, vem gerando grandes equívocos no campo dos valores humanos e sociais. Se
antes tinha um filtro exagerado, hoje não há filtro algum. Saindo “da
ditadura e retornando à ‘democracia”, aboliram-se todos os órgãos de
censura, digo dos meios de comunicação, porque tem muita censura sendo
feita de forma discreta de todos os governos principalmente os de
esquerda. Deixamos de ser controlados pelos
órgãos de censura, mas somos controlados pelos diretores das TVs e
outros tipos de comunicação, que fazem o que bem querem nos
induzindo a isso ou aquilo outro com seus programas de cultura e
entretenimento como, programas de auditórios, novelas, reportagens
tendenciosa e os “Big Brothers” da vida. Em
vez de lazer, divertimento e informação, querem induzir o telespectador
todas suas fantasias. Como diz outro trecho do livro, “Essa influência, às vezes sutil, tem produzido muito mal à sociedade brasileira”.
Observe que a televisão obtém mais ibope quando faz apresentações
escandalosas, exóticas, irreverentes e fantasiadas. Logo, a TV prefere
artistas, diretores e apresentadores que também tenham estes perfis. Tal
preferência influencia a população nessa mesma direção, isto é, na
direção da vulgaridade, da indecência, da irresponsabilidade, da
fantasia atraente porém destrutiva. Para se
praticar a liberdade de expressão nada melhor que a democracia, mas ao
contrário que muitos pensam a democracia não é a mãe da liberdade, é
apenas uma ferramenta. Ela tanto pode ajudar a prosperar como também pode ajudar a arruinar.
Velhos tempos, Belos dias! |
Um
povo ingênuo permite aos vigaristas e demagogos a controlarem a
democracia, ao contrário de um povo sábio, a livrar-se dos demagogos que
querem manipular nossos meios de comunicação. O Pedro Bial, apresentador do Big Brother Brasil, diz em uma entrevista do portal IG que “o Brasil é confuso em relação à moral”. Em uma de suas respostas ele diz: “O
Big Brother me alimenta pra caramba e me estimula intelectualmente. É
como aquele cereal: há mil maneiras de ver e há, principalmente, mil
maneiras de não ver também! [risos]. As pessoas não contentes em não ver
acham um absurdo e reagem ao programa. Basta mudar o canal! Mas alguma
coisa é tão fascinante no BBB que as pessoas amam odiá-lo”. Pois
bem, se ele tem a razão dele, deveríamos ter a nossa também. Quando um
cidadão entender que o programa de uma determinada emissora, induziu,
estimulou ou influenciou seu filho ou sua filha menor, à prostituição, à
gravidez indesejada, ao envolvimento com drogas, à destruição
familiar, à marginalidade e outros, ele deve ter o direito de solicitar
uma indenização compatível com o prejuízo moral, econômico e físico
relativo ao respectivo caso. Independente ser um
ato de ditadura ou democracia disfarçada tem que se criar um órgão
fiscalizador para disciplinar os veículos de comunicação para evitar
eventuais conseqüências maléficas para a população em geral. Esta
sugestão pode não ser a melhor opção, mas alguma coisa deve ser feita
para que nossos meios de comunicação, principalmente a televisão seja
menos vulgar e mais útil à população. Ta aí Zé Manel, não sei se você concorda comigo, mas é assim que eu penso sobre o tema. Dê sua opinião abaixo e até a próxima.
Email principal: edudoroteu@gmail.com – Facebook: Zé Duda
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